Saudades dos olhos cor de céu...
da folia,
do salto "lesto e seguro".
Saudade de como dormia.
Esta saudade é particular, não há quem possa sentí-la.
Saudade de quando vinha me encontrar, como se eu fosse uma igual.
Só queria um lugar quente para se enrolar, servia qualquer colo.
Mas se sentia saudade, só o meu colo servia.
Durante toda a tua vida, devia-te uma poesia.
Pena, não poderá ouví-la, por certo entenderias.
Mesmo sem palavra alguma, falávamos tanto.
Bastou-me tua existência, para entender esse apego.
Fez-me tanto bem, vê-la crescer, envelhecer e chegar a hora de ir.(embora tenha doido...)
Há quem não entenda algumas saudades como esta de um bicho.
Mas eu entendo e, tú também entenderias...
* poema simples demais para falar da minha siamesa de 11 anos que se foi mais cedo por causa de um cancêr...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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