Quem sou eu

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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Caro leitor...

Há quem diga que meus versos são tristes, angustiados, tiram do leitor a sensação de sofrimento, de solidão de afastamento... e quiça, algumas lágrimas!
Fruto do seu coração, caro leitor!
Nada mais faço do que ajudar a revelar emoções, sou um holofote sobre as palavras que ajunto.
Sou poetisa de gavetas, intimista, não nego que escrevo o que sinto e revelo uma parte de mim, e a outra parte também.
Há quem diga que são bonitos os versos, sensíveis, despertam a Lira de Orfeu!
Fruto do seu coração, caro leitor!
Nada mais faço do que examinar-me para escrever, mas as sensações são de quem lê.
Há quem diga que devo ser menos anônima, mas todos temos as nossas gavetas, nossos segredos, e coisas impublicáveis, e confesso, há versos que nunca serão lidos.
Quem sabe serão versos póstumos...se alguém abrir a gaveta em que estão, quando eu não estiver mais aqui.
Devo dizer, tenho cumprido minha missão. Desnudar o leitor, na verdade o seu coração...
Embora reconheça tudo o que dói em mim, continuo me curando.
Embora reconheça que não há amor ideal, continuo nesse esforço de não colecionar desafetos.
Embora reconheça o que é mal, continuo animada em entender e fazer o bem.
Embora reconheça que há limites, não paro achando que é o final.
Escrevo.
Faço poemas.
Parte de mim deseja, profundamente, partilhar um universo que guardo comigo, e a outra parte também!
Caro leitor, que sejam meus versos uma descoberta de caminhos em seu interior... uma forma de, na quietude da leitura, reavivar sua alma...