Quem sou eu

Minha foto
Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Coisas da vida...

Eu, nostalgicamente, pensando nos tempo oportunos...
Hoje, é o primeiro passeio da Ana Carolina com a escola, com a escola significa dizer sem mim ( a super mãe que penso ser, pois tem horas que até acho que posso voar!) de nada adiantam meus super poderes diante da independência dela.
Como eu, ela também se perde um pouco com isso, sem saber lidar com o crescimento, porque alterna em suas convicções, ora enche o peito e na ponta dos pés, sei lá, para parecer mais alta, diz: "já tenho 5 anos", ora se enfia no meu colo como se ainda tivesse 5 meses...
Controvérsia total.
Ora eu mesma, sabendo que preciso ensiná-la a dar seus próprios passos, carrego tudo no colo para evitar qualquer dor em seus pés ( metaforicamente claro!) Como já tive 5 anos, sei bem do que ainda virá pela frente até a escolha de uma profissão.
As fotos me assustam tanto, tenho umas 3x4 desde quando ela tinha 1 ano até os 4 anos, falta a carinha dos seus 5 anos ainda, e dos próximos que virão, anos ainda entregues a minha imaginação de mãe.
Sendo nós duas mulheres, por sorte minha, ou por sabedoria divina, posso entender suas pequenas vaidades, e tenho nela o prenúncio de uma longa amizade. Quero a Ana como amiga, isso é conquista que se faz, porque filha ela já é, não me escolheu como mãe.
Fico olhando o rostinho dela, procurando a mim mesma em seus traços, não acho, não faz mal...se eu puder entender o "avesso" dela, e se achar algo de mim ali, talvez esteja fazendo um bom trabalho.
Por dentro, na alma quero muito que sejamos iguais, pois o que tenho de bom, essencialmente, aprendi de Deus.
Ela é bonita, (adestrando minha "corujisse"), ela é bonita sim.
Tenho minhas limitações, que as vezes me arrancam noites de lágrimas, um choro cansado, misturado com sono, arrependimentos e por fim, o retorno da coragem.
Amanheço orgulhosa de mim, sensação que dura até a próxima noite de choro e vou me sustentando assim.
São as coisas da vida, passei de filha, a mãe. Ela, quem sabe, seguirá a mesma trajetória, repetindo as coisas exercendo a natureza das coisas, se assim for.
Até aqui, estamos indo bem, nós duas, entre "eu te amo mamãe" e o desamor instantâneo da disciplina, a parte mais difícil é essa, tentar tornar uma tela em branco em uma admirada obra de arte.
Com as "tintas" que tenho, com o amor que tenho, com inspiração divina.
Missão vai ver...

Nenhum comentário:

Postar um comentário