Café com bolo,
final de sol,
tardinha.
Aguar as plantas, falar com elas.
Cultivar sementes,
mas já acreditar na raíz.
Um livro leve,
um suco feito com mais de 3 frutas,
um abraço depois do afastamento,
perdão.
Chorar para lavar por dentro,
sorrir para dizer bom-dia,
ouvir legitimamente.
Errar, fazer outra vez, errar outra vez,
refazer, mas continuar tendo valor.
Verdade, viver com ela.
Calar-se para ouvir a Deus.
Deixar-se moldar.
Sentir as dores,
viver o luto até o final,
sempre dar novos laços,
e novos passos.
Tantas outras coisas simples,
tão difíceis que são,
para quem anda inalcançavel.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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