Suave e bela me veio a palavra.
Cochichou verdade.
Me fiz peregrina,
me vi pequenina,
tecendo remendos neste coração.
Amanheceu, teve sol
ele veio para justos e injustos.
Custou varrer a alma,
veio cansaço,
veio descaso.
Foi ousadia demais,
burlar minha paz memória insolente,
me fez encarar a dor e a cura,
a lágrima e a alegria,
o pão e a falta dele.
Olhei cada cicatriz,
que um dia foi ferida,
que um dia foi escolha.
Vi as gentes da janela,
reparei na rua.
Na rua, reparei no rosto,
no rosto,
reparei nos olhos.
Se forem bons todo o corpo será.
Cochicho inquietante este...
.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
Liiiindo amiga... Demais!! Bjo, Ana
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