Escapa-me a vontade,
esta que me apego tanto.
Sei do finito tempo, sei mesmo.
Tempo que me concebe,
que me consome,
que me incita correções.
Dissipa-se a perfeição,
essa que me encanta tanto.
E suponho,
ser isso meu alvo,
trajeto insano,
mal maior.
Caio e me levanto,
torno a cair.
Tamanho peso me dou,
todas as vezes,
nunca estou pronta,
vou de retoques.
E, neles, mesmo neles,
nunca estou pronta.
Que desamparo ser racional!
Quem sabe me darei a atender os impulsos da minha própria alma?
Quem sabe, com atenção,
encontre beleza em rascunhos!
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
Visitando para a curtir a delícia desse espaço e me atualizar com as novidades. EStou reunindo material para indicá-la nas minhas páginas, aguarde.
ResponderExcluirBeijabrações
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