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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Casa na árvore

Se eu tivesse uma casa na árvore, me guardaria lá.
Quem sabe me visitaria um passarinho afinado,
uma nuvem para eu brincar,
e borboletas que saibam falar.
Com um pouco de água da chuva faria um café,
um bolo de folhas com cerejas e até a mesa iria arrumar.
Seria um belo encontro ...
Que fossem embora a nuvem, as borboletas e o sabiá,
iriam felizes por terem me visto,
como aprendi a melodias dos bichos,
já sei que posso assoviar.
Se eu tivesse uma casa na árvore, certamente não teria escadas
nem cordas,
nenhum jeito de descer.
Ficaria ali guardada,
feliz,
feito a princesa encantada,
no meio da madrugada,
chamaria estrelas para entrar.
Pela manhã, minha casa, que acordaria bem devagar
traria o sol, calmamente para um beijo me dar.
Teríamos tardes aquecidas,
flores coloridas,
e um pouco da luz da lua para o jantar.
Se eu tivesse uma casa na árvore,
seria festa lá dentro,
pois dançaria com o vento,
e as borboletas em movimento,
aprisionariam o tempo, para o tempo não passar.
Se eu tivesse uma casa na árvore,
teria uma parede de poemas,
com versos de amor e saudade,
não desses que "vampirizam" as energias,
mas que rasgam de alegria um sorriso no meio da tarde.
Teria também tela e tinta,
para a paisagen extinta, quem sabe se eternizar.
Teria fotografias,
brinquedos da minha infância,
e uma tremenda ânsia por saber cada vez mais.
Se eu tivesse uma casa na árvore,
certamente, agora
eu estaria por lá.

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