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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

De 1971 até ....

Nem sempre sei como começar,
Quem faz poesia deve pensar,
em um começo?
E um fim?
Mas me esqueço.
que a vida é representar.
Faço de conta.
Finjo, ser a "menina bonita do laço de fita".
Fada encantada do meu conto.
No canto da casa, cantar.
Música que invento.
Som de lamento.
Meio desvairada.
Desafinada.
Desfeita em lágrimas.
Aí que sentimento!
Sou bailarina, quando quero dançar.
Faço um teatro dos "eus" que tenho.
Venho apressada me exibir.
Quem sabe assim consigo viver e não apenas existir.
Invejo os poetas,
Quero ser profeta cheio de palavras e fé.
Não quero mais poesia solúvel como café.
E vejo que a vida é feita de "des” e “atés”.
Aí que brevidade!
Ver desse jeito,
O fim e o começo.
Quem disse que mereço,
uma placa,
Uma lápide,
com data de nascimento
e data de falecimento.
Aí que desfecho!
Ver que a vida é um trecho,
da história que quero contar.
Ter um fim, ter um começo...
São poucas as linhas que tenho
Para tudo que quero e acredito.
E para um fim esquisito,
Precisam me enfeitar.
Com um vestido decotado,
se moça eu for embora.
Com um brinco e um colar.
Se eu demorar, colar de senhora.
Irão falar dos afetos e desafetos
que viram me afetar.
Entre risos e desalentos, até o enterro acabar.
Aí que fim, não mereço!
Por isso é que me esqueço.
Dos fins e dos começos.
Tentativa de manter vivo,
tudo que irá morrer.
Pois vejo que nesse teatro,
este que represento,
só me resta fenecer.

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