Quem sou eu

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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

domingo, 17 de maio de 2009

Antídoto

Nada tenho de feio, hoje é um dia invertido. Só quero ser otimista. Vou olhar a vida, ter esperança e acreditar para sobreviver, explicar algo para alguém, sorrir. Quero conselho e versos... Otimismo e caos não combinam... Levo brandura nas veias, vontade de gritar: eu sou!  sem medo e sem culpa, para tudo.  Oferto paz, paciência, tenho de sobra arranhões sendo curados, outros ainda doendo. Também sou feita deles. Hoje tudo é renovável. Hoje me deixem ser lenta,  há sol lá fora, e o o dia começa. Preciso de espaço, do lado certo, da direção, da luz. Meus quereres amanheceram, na faxina dos pensamentos mais impróprios, mais proibidos, nus quando bate a luz, encaixotei raivas e os tais irretocáveis. Cores claras, ainda desnecessárias, rostos angelicais são para os divinos. Hoje tenho uma vontade consentida. Uma palavra na boca. Uma dose de bondade refinada, afofada, juntando os pedacinhos do delicado que desfiz dia desses. Apropriado. Olhares de comparação, elogios tolos e ocos foram abandonados, as hipocrisias continuam, hoje, do lado de fora. Inteligente é reverter, retornar, fazer o contorno, abraçar. Que falem... Hoje tudo é renovável. De paz desejada, uma comunhão consentida. Um dia de sol. Um palavra na boca.
Por ora, trégua.

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